Aprender pelo movimento. Será possível?

No artigo anterior (O movimento e a infância: uma relação saudável) falamos sobre a questão do brincar e dos movimentos infantis como condições fundamentais para o desenvolvimento humano (clica aqui para rever).

Hoje voltamos a destacar ainda mais esse assunto que precisa de destaque!

As nossas crianças estão muito “paradas” e passivas em frente aos ecrãs… e quando se movimentam, muitos deles, fazem-no de forma descontextualizada para representar algum personagem que viram no jogo! Sem qualquer interação real e construtiva para o desenvolvimento. Isso cada vez mais é motivo de preocupação para pais e educadores que estão “a perder o jogo” para as aplicações “atrativas”!

O movimento faz parte da infância e dos processos de aprendizagem. É possível encontrarmos muitos estudos que ressaltam a importância de associarmos o brincar através dos movimentos corporais da criança com o aprender a ler, a escrever e a calcular, por exemplo.

Segundo o professor Carlos Neto, professor catedrático e investigador da Faculdade de Motricidade Humana, “É importante darmos espaço e tempo para as brincadeiras porque o brincar é estruturante”. Complementando as palavras do ilustre professor, eu diria que as aprendizagens tornam-se significativas quando associamos com os movimentos corporais, pois aumentamos as possibilidades de “entrada” de informação no cérebro potencializando assim a capacidade de aprendizagem.

Seguindo esta linha de pensamento, defendemos que aprender pelo movimento é totalmente possível e aconselhável uma vez que ressignifica uma série de habilidades cognitivas imprescindíveis para a consolidação das aprendizagens.

E como fazer isso? É muito simples!

Jogar à bola enquanto contam números, saltar a dizer nomes de frutas sem repetir, brincar com músicas e lengalengas, dançar ou imitar o movimento de animais… são infinitas as possibilidades (de acordo com a idade da criança).

O importante é deixar o movimento fazer parte da brincadeira e brincar junto, assim, teremos uma valiosa oportunidade de fazermos parte das aprendizagens dos nossos pequenos, que um dia, muito em breve, irão crescer e se lembrarão da infância feliz e livre que tiveram recheada de aprendizagens significativas.

A Juliana deixa algumas sugestões que descobriu na internet. Esperamos que gostem e aproveitem!

https://www.fmcsv.org.br/pt-BR/guia-atividades-familias-criancas-0-6-anos/

Cartilha – Criança Feliz

E se não chegarem, temos por cá as seguintes sugestões:

+35 atividades para crianças

21 ideias para fazer circuitos em casa

Até à próxima!


Este artigo é da autoria da nossa querida convidada: Juliana Alves de Andrade – fonoaudióloga e psicopedagoga (jcalvesfono@gmail.com). Descobre mais sobre ela em: https://www.instagram.com/juliana.fono/?hl=pt

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